"É tão antiga a chuva na vidraça.
Vem do pequeno bosque onde o verão
Mordia os flancos da água.
O que no coração tarda
A morrer é a luz mesmo em ruína.
A sumptuosa seda do outono.
A doçura, o sal da língua."
Eugénio de Andrade
Vem do pequeno bosque onde o verão
Mordia os flancos da água.
O que no coração tarda
A morrer é a luz mesmo em ruína.
A sumptuosa seda do outono.
A doçura, o sal da língua."
Eugénio de Andrade
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